sexta-feira, 1 de abril de 2011

ESPECIAL WES CRAVEN - FILMOLOGIA



Desde sempre estivemos mais ou menos driblando um problema que, cedo ou tarde, surgiria na vida da redação e, de modo geral, na vida de todo cinéfilo. Este problema, qual seja, assim se dá: como abordar uma vastidão. Esta não é uma pergunta, mas uma colocação. A vastidão aborda-se a partir de algum local específico. Agora sim, falemos numa pergunta: como adentrar na vastidão do cinema feito nos Estados Unidos? Nos perguntávamos frequentemente, há algum tempo, sobre por qual porta ou por qual janela queríamos sondar/aproximar nossas percepções sobre toda uma certa natureza de cinema. Chegamos, sem unanimidade interna, a Wes Craven, o homem que se divide entre a filmagem direta e honesta das formas e ideias e entre limites de absurdos tão grandes que em alguns casos seus filmes podem ser (e às vezes até devem ser) tomados por estúpidos e patéticos – e, de fato, o são, mas em diversos níveis e atendendo à mesma diversidade de discursos. Essa é também uma natureza do cinema de Hollywood e de seus becos e estúdios.

De certo modo, aproveitamos o lançamento de Pânico 4 nas salas de exibição, que acontecerá agora em abril, para publicarmos um especial decerto bem oportuno. Aqui está uma espécie de guia por dentro dessa filmografia complicada e em alguns momentos bem torta, mas sempre sincera. Ingressemos então nesta edição, a mais longa de todas as que já fizemos. Nela, sem dúvida alguma, todos nós da equipe, em acordo ou desacordo com o cinema de Wes Craven, estivemos irrepreensivelmente em torno do sangue e do romance, esses signos maiores, ambos criminosos e hipnotizantes, que unem desde sempre a cinefilia e o gosto pelo cinema.

Edição Especial #04 Wes Craven

ACESSE AQUI

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