terça-feira, 16 de março de 2010

QUEM DIRIA...



Aproveitando a recente confissão de amor pela Sandra, deixem-me logo vir contar uma coisa que está entalada desde o início do ano: Crepúsculo é legal demais!!! Por favor, estou falando do livro...

Eu acho que foi uma espécie de barreira natural que me fez abrir 2010 lendo o best-seller do momento; afinal, o ano (e os próximos também) promete ser tão intelectualizado por aqui que chega estou com um medinho. Sério mesmo, há mais de 3 anos eu não lia um best-seller e estou mesmo arrependido por este jejum, porque poucas coisas podem ser mais gostosas do que matar uma viagem de ônibus vendo as páginas correrem soltas em meio a diálogos deliciosamente previsíveis e cheios de clichês. Levando em conta que se não fosse por Sidney Sheldon hoje eu não estaria estudando Clarice Lispector numa pós em Literatura, é melhor eu aprender a não deixar de ler um best-seller pra relaxar no fim de semana.

Mas enfim, sobre o Crepúsculo em si... É, todo mundo já sabe, já viu o filme breguinha e os preconceitos rolam soltos por aí, totalmente justificados. Mas de maneira bem semelhante ao fenômeno Harry Potter e ao respeito que nutro pela Rowling, não posso ignorar de jeito nenhum o serviço que Stephenie Meyer faz, espalhando em seu livro referências a Shakespeare, Jane Austen e boa parte da literatura inglesa romântica. E nem adianta eu tentar me envergonhar, nada apaga os sorrisos que ela arrancou de mim com aquele casalzinho carismático...

Tá, virei fã, eu sei... E quem ganha é minha priminha; presenteei-a com o resto da coleção e sou o primeiro da fila no empréstimo... Operações cavalos de tróia ainda funcionam...

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