sexta-feira, 5 de junho de 2009

AINDA

Dois jovens caminhando pelo deserto à procura da ‘coisa’.

É só isso.

Só.

Foram 3 dias sem filme. Sábado, Domingo, Segunda. Um só bastaria pra me deixar chateado. Mas dessa vez não. A completude que Gerry me causou basta. E ontem, antes de dormir, apareceu o tempinho pra ver um filme. O que fiz? Revi...

Não poderia ser diferente. Como eu disse no e-mail pra Maria, agüentaria ficar somente com esse filme até o fim do ano (não digo da vida, porque é mentira), mas rever me libertou um pouquinho. Não perdeu nada.

O prazer doeu de novo.

O choro foi até maior.

Mas eu superei.

Os parabéns vão pra minha querida vovó. Coloquei o filme pra ver na sala, tela maior, e já fui avisando que não ia acontecer nada, que era só aquilo, então que não me fizesse maiores perguntas. Ah, como eu subestimo sua sensibilidade... Ela nem dormiu, nem sequer foi ao banheiro! Agüentou tudo, deslumbrou-se, espantou-se comigo diante da ‘coisa’ (ela também sentiu), em alguns aspectos reagiu exatamente como eu (tontura após o filme, espanto diante da luz, das nuvens, de Deus...).

É, minha mãe não agüentaria (não é subestimando, é certeza mesmo, rsrsrs). E acho que poucos hão de tolerar... Mas graças porque em mim ocorreu. E ainda não sei quando estarei pronto para escrever sobre outra coisa por aqui... Quando vim escrever algo no sábado, pensei numa poesia, num post enorme, num jogo de palavras, mas acabei iniciando uma série de posts que não quer findar.

Acho que é a primeira vez que experimento o incontestável sublime desde que criei esse blog (talvez só Joana D’Arc tenha chegado perto), por isso ainda não sei como agir. Mas se soubesse acho que não teria graça... Bem, como hoje tem sessão dissenso acho que amanhã consigo falar de outra coisa.

Por fim, guardo a frase de minha vó durante o filme:

“Parece que eles vão entrar no céu.”

É, vó. Eu entrei.

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