Sátántangó, Béla Tarr, 1994.
Definitivamente: Gerry me transformou. Minha maneira de sentir o cinema parece que não é mais a mesma desde então.
À procura de todas as referências que as críticas ao filme têm apontado, seja de filmes que o influenciaram ou dos que foram influenciados por ele, eis que me deparo com um dos mais impressionantes empreendimentos cinematográficos de todos os tempos: Sátántangó (Os Mamilos do Diabo), do húngaro Bela Tarr, nome homenageado explicitamente por Gus Van Sant em todo seu filme.
Coincidentemente (?), quando liguei para o amigo Hermano na minha crise existencial pós-Gerry, perguntei se ele conhecia esse diretor... E o camarada tinha acabado de baixar justamente o filme que eu já estava doido pra ver...
Um detalhe: o filme tem nada mais nada menos que 7 horas e meia de duração...
Com essa informação acho que deu pra entender porque tenho comentado poucos filmes essa semana e minha lista não tem crescido... Pois é, estou na metade da jornada... Aceitando o desafio, deliciando-me com ele.
Acreditem, cada minuto tem valido o esforço.
Breve estarei pronto para dizer algo a mais.
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