Psicose, Alfred Hitchcock, 1960.
Eis. É como se nascesse. Sob o soberano olhar do ângulo que um dia me aprisionou. Em agosto de 1999, no centenário de nascimento do mestre, ali eu também nascia. Ao ser olhado pela vítima sem vida, mas com toda a essência que passou a viver em mim, transformei-me nesse algo que ainda sou. E como é bom. É bom viver. Ainda que a certeza não se desfaça. A convicção de que um dia meu olhar também será sem vida. Num além.
Eis. É como se nascesse. Sob o soberano olhar do ângulo que um dia me aprisionou. Em agosto de 1999, no centenário de nascimento do mestre, ali eu também nascia. Ao ser olhado pela vítima sem vida, mas com toda a essência que passou a viver em mim, transformei-me nesse algo que ainda sou. E como é bom. É bom viver. Ainda que a certeza não se desfaça. A convicção de que um dia meu olhar também será sem vida. Num além.
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