sexta-feira, 5 de junho de 2009

DESCOBRINDO WARHOL


Andy Warhol, Self-Portrait, 1986.

Há pouco tempo atrás tive a oportunidade de descobrir o cinema de Andy Warhol com My Hustler (valeu Moisés!), filme que me fascinou e marcou minha primeira contribuição para o Making Off. Bem, se naquele filme temos uma situação sedutora, dramática, narrativa, ou seja, palatável para se assistir, eis que nem só disso vive o cinema de Warhol. Garimpando na net, vejam só as outras coisas que já pude acessar:

Kiss (1963): 50 min. de filme com closes de casais se beijando demoradamente...

Eat (1964): 40 min. de filme com um homem comendo um único cogumelo demoradamente...

Blow Job (1964): 26 min. de filme com um homem recebendo uma felação demoradamente... (outro dia comento mais sobre esse...)

Esses 3 encontrei no próprio Making Off, mas hoje achei outros 2 que acabei de contribuir por lá:

Sleep (1963): primeiro filme de Warhol. Simplesmente 321 min. de filme com um homem dormindo... (mas o arquivo tem um corte de apenas 40 min.)

Mario Banana I e II (1964): 2 curtas de quase 4 min. com um Drag Queen (Mario Montez) comendo uma banana sugestivamente... (depois coloco o link de ambos, porque a net por aqui tá complicada)

Bem, eu tinha pensado em discorrer por aqui algumas considerações sobre essas propostas artísticas (?), mas como já gastei muito tempo na net ocupado com elas por hoje, deixo isso para outro dia. Por enquanto, recomendo os links abaixo que direcionam para um ensaio de Patrick S. Smith a respeito do universo cinematográfico de Warhol. Vale conferir.

http://www.rizoma.net/interna.php?id=203&secao=camera
http://www.rizoma.net/interna.php?id=206&secao=camera
http://www.rizoma.net/interna.php?id=207&secao=camera

Quem tiver perdido um parafuso na cabeça durante essas linhas, embarque comigo na descoberta desses deliciosos absurdos imprescindíveis para se prosseguir com uma aparência racional diante da sociedade...

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