Um dos últimos filmes que vi foi talvez o mais chato do ano. Por isso deixo meu alerta: passem longe de
Jogos do Poder!!! Caramba, não acredito que um diretor que tinha acabado de entregar
Closer (uma das mais incríveis retomadas de carreira que já vi) resolve se dedicar à chatice política de
Jogos... Nada se salva, nem os atores; Tom Hanks (meu favorito nessas últimas duas décadas, mas que tem me decepcionado bastante recentemente... tudo bem, Nicole tem feito o mesmo...), Julia Roberts (podia ter parado em
Closer) e Phillip Seymour Hoffman (esse é o chato do momento pra mim! Super babado pela crítica desde
Capote, outro filme que não engulo), enfim, nem nos quesitos técnicos. Minha única alegria em
Jogos foi constatar que os 133min informados na capa do DVD estavam errados, o filme dura pouco mais de 90 (que alívio).
E não é pelo fato de o filme não se preocupar com tratamento de imagem (daqueles que costumo chamar de não-cinematográfico...), pois nessa categoria de “Filmes blá-blá-blá” (cheios de diálogo, verborragia, diálogo e mais diálogo) também tenho alguns que admiro bastante. Há pouco tive a oportunidade de ver
Contrato de Risco (Tony Gilroy, 2007), e como nesse caso todo o blá-blá-blá era carregado de tensão, com atores primorosos em seus melhores momentos, e um final que irresistivelmente atrai a assistir tudo de novo (preciso fazer isso),
Jogos ficou à sombra... Mais escura possível. Aliás à sombra de tudo que Clooney tem colocado a mão (
Boa Noite, Boa Sorte;
Syriana; entre outras películas políticas bem mais interessantes).
Para fugir da chatice, deixo o cartaz de
Closer, um dos meus favoritos na história do cinema.
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